Água, açúcar, amor

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Nos filmes sempre existem mocinhas, mocinhos e lindos romances. Beijos de tirar o fôlego, paisagens maravilhosas e um vilão. Aquele que atrapalha, estraga e transtorna a vida do semi-feliz-casal. Ou seria quase-feliz-casal? O que importa é: no final os casais são felizes. E vivem felizes. Até onde? Não sabemos. The end. O filme terminou. Finish.O resto fica por conta da tua imaginação.

Adoro comédias românticas. Filminhos água-com-açúcar. São bobos? Sim. Mas me fazem chorar pra caramba. Fico com o nariz vermelho, cara de Monstro do Lago Ness e lá no fundinho bate uma certa melancolia.

Em filmes de amor tudo acontece. O imprevisível, o inusitado, o inesperado. A guria recebe um convite: ser madrinha do casamento do melhor amigo. Mas está apaixonada por ele, tenta boicotar o casório, foge, coloca a noiva em situações constrangedoras, tenta terminar com o enlace. Não consegue. Chora, mas levanta a cabeça, cumpre seu papel no altar e...final feliz. O cara decide se mudar, levou um fora, arruma as malas e eis que surge no aeroporto, 5 minutos antes do embarque, a mulher da vida dele. Meu amor, não vá, te amo, me desculpa, fica comigo. Ele fica. Uhu, que lindo! O casal se separa, mudam de cidade, cada um segue a sua vida. Se passam 3 anos e...uau! Reencontro. Renasce aquela paixão doida e eles ficam juntos. A guria percorre o mundo atrás do cara, por amor e leva um fora. Volta cabisbaixa e encontra um cara no ônibus. Se apaixona e casa. Vai morar na fazenda. Vacas, cavalos, galinhas, ar puro.

Percebe-se que nas telas do cinema há a louca paixão, o amor em sua totalidade...que leva a uma espécie de insanidade-momentânea-instantânea. Um faz loucuras para ficar com o outro. Arrisca. Se joga. Manda a razão pro quinto dos infernos. Age com a emoção. Instinto. Intuição. Coração.
Bonito? Sim, digno de aplausos. Às vezes a gente deve seguir os instintos mesmo que pareça loucura. Mesmo que os outros nos julguem doidos e que nos digam que estamos fazendo besteira. Nesses momentos nos vemos numa encruzilhada: entre a prudência, a razão e a hesitação e o que realmente fala nosso coração. O que pulsa dentro de nós. E não pára. E é justamente aí que está tudo aquilo que nós fomos, tudo que queremos ser.

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