Tem gente que respira pra viver. Eu escrevo pra viver. Imagino e escrevo. Imagino, invento e escrevo. Imagino, invento, vivo e escrevo. Imagino, invento, vivo, sinto e escrevo. Toda a forma de sentir é válida. E eu sempre senti demais.
Minha vida é bem desse jeito: vivo sentindo. Seja amor, seja carinho, seja dor, seja alegria, seja tristeza, seja saudade, seja qualquer sentimento confuso, perturbado, desajeitado, descarado, renovado. É. Sentimentos se renovam, se transformam. Meus sentimentos são como eu: eles mudam a toda hora.
Não gosto de gente limitada. Gente que cataloga as pessoas. Que não pára, não pensa, não dá chance. Eu dou chances. E sou egoísta: dou muitas chances pra mim. Vai, tenta gostar de novo. Vai, tenta ver se é isso mesmo. Vai, tenta ver se a pessoa não merece um voto de confiança. É. Eu me quebro. De vez em quando me espatifo ali com a cara na parede, racho a cara e a parede e tudo mais, só que eu não consigo colocar limites em mim. Não sei fazer isso. Só sei ir.
Um dia pensei em desistir. Chega de escrever. Chega de imaginar e escrever. Chega de imaginar, inventar e escrever. Chega de imaginar, inventar, viver e escrever. Chega de imaginar, inventar, viver, sentir e escrever. Mas não dá. Não consigo. Já tentei, mas as palavras me atropelam. Os versos ficam girando na minha cabeça. As frases se misturam e viram ácido no estômago: é preciso colocar pra fora, no papel, na tela, na linha.
Sem limites. Nunca gostei deles mesmo...
Minha vida é bem desse jeito: vivo sentindo. Seja amor, seja carinho, seja dor, seja alegria, seja tristeza, seja saudade, seja qualquer sentimento confuso, perturbado, desajeitado, descarado, renovado. É. Sentimentos se renovam, se transformam. Meus sentimentos são como eu: eles mudam a toda hora.
Não gosto de gente limitada. Gente que cataloga as pessoas. Que não pára, não pensa, não dá chance. Eu dou chances. E sou egoísta: dou muitas chances pra mim. Vai, tenta gostar de novo. Vai, tenta ver se é isso mesmo. Vai, tenta ver se a pessoa não merece um voto de confiança. É. Eu me quebro. De vez em quando me espatifo ali com a cara na parede, racho a cara e a parede e tudo mais, só que eu não consigo colocar limites em mim. Não sei fazer isso. Só sei ir.
Um dia pensei em desistir. Chega de escrever. Chega de imaginar e escrever. Chega de imaginar, inventar e escrever. Chega de imaginar, inventar, viver e escrever. Chega de imaginar, inventar, viver, sentir e escrever. Mas não dá. Não consigo. Já tentei, mas as palavras me atropelam. Os versos ficam girando na minha cabeça. As frases se misturam e viram ácido no estômago: é preciso colocar pra fora, no papel, na tela, na linha.
Sem limites. Nunca gostei deles mesmo...