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O medo aprisiona e paralisa a partir do momento em que ele amarra, prende, faz tudo virar quase. As não-tentativas viram realidade, o medo do medo se transforma em um inimigo imaginário, íntimo. Ele afasta a vida das nossas mãos. Pode se tornar maior que eu, que você. Ao invés de agir e arriscar, a gente abre espaço para o medo bloquear a vida.
Por outro lado, o medo pode ser um trampolim para nossa realização. É uma porta fechada a chave, que grita lá de dentro: pega impulso e chuta a porta ou então abre com jeito. Mas abre logo, porque é preciso, sim, ter força para abrir a porta de qualquer maneira. Ninguém quer viver no escuro e com portas fechadas. Então, concluo que o medo faz viver. Nem que seja na marra.