Ando um pouco para dentro, não sei se você entende. Me fechei um pouco, de tudo. Me abri para mim, me fechei para o resto. Ainda não sei se é certo ou no que vai dar, mas garanto que estou me descobrindo um pouco. Não sei se algum dia a gente se descobre completamente, mas por enquanto vou me divertindo, brigando, fazendo barraco e bafão e vez ou outra chorando comigo, como se estivesse num Big Brother onde tem eu e uma câmera me filmando vinte e quatro horas por dia – para que eu assista e assista e assista, incansavelmente, sem pause nem stop.
Estou admirada e perturbada. Deixei de acreditar em algumas coisas bonitas que eu acreditava. Às vezes, tenho medo de endurecer, deixar de ser quem eu sou, esfriar. Mas não é isso que a vida vai tentando fazer diariamente com a gente? Nascemos limpos, livres, abertos. Aos poucos, vamos sujando mãos, cara, alma. Vamos nos prendendo à status, valores, ego, mentiras, imagem, grana. Nos fechamos, com medo. Grades, alarmes, seguranças, proteções, medo do outro, do que a maldade humana é capaz de fazer.
Sempre achei assim: existe uma coisa mais forte que cutuca lá dentro e grita na hora do nascimento essa-pessoa-vai-ser-boa-e-essa-outra-vai-ser-má. É a única explicação que tenho para definir gente como Anna Carolina Jatobá, Alenxadre Nardoni e Antonio Nardoni, advogado tributarista e pai desse monstro horroroso. Me revolto com quem judia de crianças. São frágeis, puras, indefesas. Quem faz alguma coisa contra uma criança, para mim, merece a morte. Uma morte lenta, com direito a unhas arrancadas, pênis fatiado, orelhas decepadas e assim por diante. Essa gente tem que sentir dor, já que não conseguem sentir amor ou ternura.
Não entendo gente que não tem amor. Me causa estranheza. Por isso, cada vez mais, eu olho para dentro. Meu mundo interno é sempre arejado, com flor em vaso, cheiro de lírio e café passado, gosto assim. Por que, aqui fora, tem tanta bagunça? Sabe, eu queria acreditar fundo nas pessoas, mas ando com tanto medo. Depois de algumas experiências e expectativas fraturadas, a gente se protege. Agora, ando de capacete e joelheira quando saio para dar uma volta no mundo de fora. O mundo do jeito que é vezenquando me dói.
Percebo que expectativas fazem a gente se frustrar. Eu queria não esperar nada, não planejar coisa alguma, não nutrir aquele sentimento de espera. Quem tem expectativa espera algo de alguém. E, frequentemente, a gente se decepciona e tem que enfiar a mágoa no lixo da cozinha, amarrar bem e colocar na frente de casa, para o lixeiro levar embora. Mas nem sempre o cheiro a lixo sai de dentro da gente. Fica estragado, feito coisa vencida. Expectativa é isso: alguma coisa que venceu por não ter sido usada. E a gente nada mais tem a fazer, a não ser acender um incenso, comprar um aromatizador de ambiente ou Bom Ar, para tentar amenizar aquele odor que dá náusea.
Estou admirada e perturbada. Deixei de acreditar em algumas coisas bonitas que eu acreditava. Às vezes, tenho medo de endurecer, deixar de ser quem eu sou, esfriar. Mas não é isso que a vida vai tentando fazer diariamente com a gente? Nascemos limpos, livres, abertos. Aos poucos, vamos sujando mãos, cara, alma. Vamos nos prendendo à status, valores, ego, mentiras, imagem, grana. Nos fechamos, com medo. Grades, alarmes, seguranças, proteções, medo do outro, do que a maldade humana é capaz de fazer.
Sempre achei assim: existe uma coisa mais forte que cutuca lá dentro e grita na hora do nascimento essa-pessoa-vai-ser-boa-e-essa-outra-vai-ser-má. É a única explicação que tenho para definir gente como Anna Carolina Jatobá, Alenxadre Nardoni e Antonio Nardoni, advogado tributarista e pai desse monstro horroroso. Me revolto com quem judia de crianças. São frágeis, puras, indefesas. Quem faz alguma coisa contra uma criança, para mim, merece a morte. Uma morte lenta, com direito a unhas arrancadas, pênis fatiado, orelhas decepadas e assim por diante. Essa gente tem que sentir dor, já que não conseguem sentir amor ou ternura.
Não entendo gente que não tem amor. Me causa estranheza. Por isso, cada vez mais, eu olho para dentro. Meu mundo interno é sempre arejado, com flor em vaso, cheiro de lírio e café passado, gosto assim. Por que, aqui fora, tem tanta bagunça? Sabe, eu queria acreditar fundo nas pessoas, mas ando com tanto medo. Depois de algumas experiências e expectativas fraturadas, a gente se protege. Agora, ando de capacete e joelheira quando saio para dar uma volta no mundo de fora. O mundo do jeito que é vezenquando me dói.
Percebo que expectativas fazem a gente se frustrar. Eu queria não esperar nada, não planejar coisa alguma, não nutrir aquele sentimento de espera. Quem tem expectativa espera algo de alguém. E, frequentemente, a gente se decepciona e tem que enfiar a mágoa no lixo da cozinha, amarrar bem e colocar na frente de casa, para o lixeiro levar embora. Mas nem sempre o cheiro a lixo sai de dentro da gente. Fica estragado, feito coisa vencida. Expectativa é isso: alguma coisa que venceu por não ter sido usada. E a gente nada mais tem a fazer, a não ser acender um incenso, comprar um aromatizador de ambiente ou Bom Ar, para tentar amenizar aquele odor que dá náusea.