Toda a mulher carrega um pouco de romance dentro da bolsa. E não poderia ser diferente: desde cedo ouvimos as historinhas da Cinderela e seu sapatinho de cristal, até que um príncipe lindo surge e resolve toda a nossa vida. No final, todos são felizes para sempre.
Não existe mulher que nunca tenha imaginado o próprio casamento, por mais que não queira casar. O buquê, os cabelos presos ou soltos, o vestido tomara-que-caia, brincos delicados, maquiagem suave, música perfeita, sapatos caros e raros, perfume na medida certa, champagne e suas bolhas dando voltas na língua, coração sorrindo, emoção tomando conta, tudo perfeito (!!!).
Sim, eu aceito. Sim, tu aceitas. No fim, a gente vai ser feliz. O padre abençoa, o papel é assinado, o contrato é feito. A gente se ama e se respeita até que a morte nos separe. Bobagem. Hoje em dia casar não é mais uma tradição. Hoje as pessoas se juntam, nada mais. Sem igreja, sem festão, sem chuva de arroz. Mas o vestido branco tem que ter (é ou não é?).
O vestido é o maior símbolo do sonho e da feminilidade feminina. "Sim, eu já me vesti de noiva", é isso que toda a mulher quer pensar. Sim, eu já me senti a criatura mais importante do mundo. Sim, eu me aceito. Sim, posso não ter o marido, mas o vestido me acompanha em sonhos desde novinha. Agora, quero que ele acompanhe o meu corpo. Só ele e nada mais. E se, por ventura, algum candidato aparecer, ótimo: ele embarca de carona nesse sonho que é só meu.