As culpas que não me pertencem

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Até quando seremos tratadas como objeto? Até quando seremos humilhadas? Até quando sofreremos violência física, moral e/ou sexual? Até quando o mundo continuará machista? Até quando teremos que ouvir que uma mulher mereceu ser assediada sóporque estava de blusa decotada? Até quando sentiremos medo, repulsa ou vergonha? Até quando guardaremos segredos e nos sentiremos intimidadas? Até quando, meu Deus? 

"Era uma manhã como outra qualquer. Começo da primavera, o sol ainda tímido querendo espiar o mundo entre as nuvens. Ela tinha 17 anos e estava esperando o ônibus para ir ao curso pré-vestibular, com sua bolsa e livros nas mãos. O ponto estava vazio e poucos carros passavam pela avenida, pois ainda era cedo. Foi aí que ela avistou um homem com um canguru, capuz cobrindo os cabelos, óculos de sol no rosto e um jeito um pouco esquisito de andar. Sentiu um arrepio percorrer a espinha, mas procurou disfarçar e permaneceu olhando para o lado esquerdo, na esperança de enxergar o tão esperado ônibus." Clica AQUI para ler o meu texto na íntegra.
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