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Me disseram que não devemos falar sobre outras pessoas (leia-se: "casos") para o alguém que estamos interessados. Até aí é lógica. Até aí eu concordo. E assino embaixo. Pois bem, abrimos o jogo. Fulano, tenho interesse na sua pessoa. Fulano diz que sim, também tem interesse na tua pessoa. Atenção para um detalhe básico: isso, no fundo, a gente sempre sabe. Próximo passo, ambos têm interesse? Pronto, ótimo, resolvido. Peraí, resolvido? Que nada. Fulano é louco. Age feito um destrambelhado. Em alguns dias é doce, em outros um abacaxi daqueles bem ácidos. De algumas formas te envia sinais positivos, mas joga tudo pelo ralo com duas ou três frases mocorongas.

Realmente é complicado entender os homens. Falo isso pelas coisas que escuto e pelas minhas próprias experiências. Não entendemos direito o que eles querem, tampouco o que pensam. O mais incrível de tudo é que nos esforçamos para entender. Às vezes em vão. Porque o fulano em questão parece pouco se importar com o que dizemos. Ou pensamos. Ou sentimos. Ou tudo junto mesmo, num grande saco. Aquele saco que fulano joga pelo ralo.

Desesperar? Arrancar os cabelos? Jamais. Ok, de vez em quando a gente pira. Surta. O jeito é fingir que a gente nem liga, nem se importa. O problema é ficar com aquele sorriso gelado. E manter a postura. Porque dá uma vontade do cão de sair por aí quebrando tudo. Meter o dedo na cara do fulano e perguntar o que ele ta pensando da vida. E se ele realmente é louco ou só se faz.
Pleft! Joga o vaso na parede. E resolve o caso. Ou então bate a cabeça na parede. E resolve o caso. Ou sacode o fulano. Mas resolve o caso.
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