A casa do lago

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Assisti o filme "A casa do lago". Aham, é filme de amor. Água com açúcar e tudo mais. Eu, particularmente, gosto de filmes de amor. Tem coisa mais bonita do que isso? Tem sentimento mais nobre do que esse? Se alguém souber me avisa. O filme não tem nada de mais, não é nenhuma obra ou descoberta cinematográfica, mas a fotografia é belíssima e a história em si tem fundamento e te faz pensar.

É possível a gente amar quem nunca viu? Como? Isso aí. A história começa com uma casa. Há um homem e uma mulher. Eles estão em anos diferentes. Se comunicam por cartas. E se unem por "algo mais". Esse algo mais é a descoberta de um sentimento que não deixa ambos em paz. Não vou contar todo o filme, primeiro porque realmente não sei fazer isso e segundo porque acho tri chato. Mas acho uma boa dica.

A vida caminha numa boa e, de repente, a gente tropeça em alguém. Ah, desculpa, foi sem querer. E aquela pessoa, de alguma forma, desperta algo em nós. Aquele algo aumenta. Modifica. Se transforma. Dá vontade de dizer "segura a minha mão e não solta mais". E a vida nos prega uma peça. Das histórias mais malucas surge aquele sentimento que não te dá trégua. E a gente pensa que é impossível, que é maluco, doido, louco. Mas real. E a gente faz uma série de historinhas mentais. Imaginamos diálogos, cenas, dias, noites, momentos. E o que sentimos vai crescendo, a pessoa não sai mais do nosso pensamento, dá vontade de abraçar e não soltar nunca mais. Dá vontade de olhar pra cara dele, sacudir e dizer que sim, te quero. Te gosto. Te adoro. Te tudo. E fica comigo pra sempre. E vamos ser felizes. Porque as coisas são assim mesmo, é fácil, simples, descomplicado e romântico. Não precisa drama, nem pensar em problemas.

Mas nada é tão simples e fácil como num filme. Será? Pode ser. Deve ser. E vai ser. Fase difícil e turbulenta? Sem medo, sem receio, meu colo está à disposição, meu coração é grande e sou uma boa ouvinte. Um tanto impaciente e suavemente (hein?) ciumenta, mas isso é detalhe. Problemas acontecem. Desentendimentos também. Mas não se joga tudo pro alto por besteiras, coisas pequenas e sem importância. Quando o "algo mais" é realmente grande e nobre, se passa por tudo. E se supera tudo.

O que eu quero te dizer? Dá a mão. E não solta mais. Te espero para "aquela dança" e muitos beijos...
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