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Acordei e o dia estava feio, uma chuvinha fina insistia em cair. Muita gente fica deprê com o tempo assim e, de vez em quando, fico também. Mas hoje não. Levantei, tomei café e deitei novamente. E já sabia que pensaria em você. Isso não é surpresa, novidade ou espanto, penso em você sempre, talvez porque você se encontre num lugar elevado do meu ser: coração.
Então eu fechei os olhos para te trazer pra bem perto de mim. Estava friozinho e dava pra sentir você ali, deitado na minha cama. E você estava lindo, lindo, mas tão lindo que aquela podia ser a última imagem da minha vida. Volta e meia eu sorria, imaginando você ali, nós dois abraçados e falando besteira. Isso é normal, pois nós sempre falamos besteira e damos risada de coisas meio retardadas (para os normais). E os seus cabelos (os que ainda restam, não me mata!) passavam e se perdiam por entre os meus dedos e conversávamos bem pertinho e meu nariz encostava no seu e dava pra sentir o seu perfume e o calor do seu corpo e até ouvir o barulho do seu coração.
Quando eu abri os olhos você não estava ali. Só tinha o som da televisão, estava dando um desenho animado (que de animado nada tinha). Fechei os olhos novamente, procurei o seu peito pra sufocar o meu rosto e não encontrei mais nada.
E me deu uma vontade louca de sair por aí correndo atrás de você, te abraçar e não soltar nunca mais nessa vida!
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