Ciúme do que já foi, ainda é ou sempre será

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Quero citar uma outra face do ciúme: passado. Ciúme de passado? Por quê? Pra que? O que passou está lá atrás, quem vive de passado é museu, o passado faz parte da história e mais mil abobrinhas que falam pra gente sossegar. Mas o passado é complicado, ainda mais se ele se apresenta de uma forma bonita, morena, de olhos azuis, pele de pêssego e teve um relacionamento de 200 anos com o ser que habita o seu coração. Ah, são amigos. Sobrou aquele carinho, sim, sabemos. Apenas amigos, afinal, ficaram juntos muito tempo e blá blá blá. E, acreditem, é blá blá blá mesmo. Tente explicar isso para o nosso coração, tente. Ex-namorada amiga? Aham. Não precisa, esse tipo de amizade é dispensável. E realmente queremos que seja. Isso é fruto da insegurança (dirão os psicanalistas). Ele não está com ela. Terminou com ela. E ponto. Mas ele JÁ ESTEVE com ela e 200 anos não dá pra deletar da vida de um indivíduo, ainda mais quando ele alega que a bonitinha o conhece como a palma da mão. Fora isso, ele vai lembrar dela. Ah, vai. Uma música, um lugar, alguém parecido, uma foto e...quando ela ligar.
A questão é: existem pessoas que serão (pra SEMPRE) importantes em nossas vidas. Mas cada um tem o seu lugar. E o seu momento. Estando ou não com você ela não desaparecerá como mágica da vida dele, da história dele. E é extremamente difícil lidar com isso. Mas se ele quisesse estar com ela...estaria, certo? Considere isso um mantra. Repita todos os dias. Quem sabe assim você acredite da próxima vez que ela ligar...
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