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Vejo as pessoas reclamarem de cobranças, vigilâncias, perda de liberdade. De um lado isto. De outro lado vejo pessoas reclamarem de falta de amor. Queixam-se de falta de afeto, carinho, atenção, cuidados. Há os que gostam do ciúme, não de senti-lo, mas de despertá-lo. Há os que detestam cenas dantescas. O certo é que ninguém gosta de se afogar em banheiras redondas de lágrimas e se perder sem ter um bom motivo. Não estou falando coisa com coisa e tampouco fazendo algum sentido. Tenho consciência disso. Mas vejam: até que ponto é boa a famosa liberdade? Podemos ser livres e amar ao mesmo tempo. Tudo tem limite. Quem cobra, gosta. Já viram algum inimigo cobrar alguma coisa? Tudo bem, se você está devendo por aí deve ter mil cobradores batendo na sua porta. Estou falando sério, falo da cobrança de casal, cobrança de apaixonados. Cobram sim, é inevitável. Vigilância eu acho exagero. A palavra confiança deve existir no Aurélio por algum motivo. Assim como a palavra autoconfiança. Acredito que as coisas vão até ali, temos que ter bom senso e alguma noção da realidade. Digo alguma, pois perdemos a vergonha na cara quando nos apaixonamos. E isso é lindo. Podemos perder tudo, a vergonha na cara, a hora, a novela, a vida leve (será mesmo?). Só não podemos perder o amor. Nem podemos deixar passar aquele que está aqui, aí, lá. No nosso coração. Em tempo, quero deixar a dica (posso?) da excelente combinação: um pouquinho de cobrança (aquela que não chega a ser chata, cobrança chata é dose! falo daquela cobrança que faz a pessoa se sentir importante, afinal, a pessoa é importante, somos possessivos e queremos saber tudo que se passa)+ liberdade de podermos ser simplesmente nós, sem base, pancake e corretivos + amor + respeito (respeitar o espaço, o jeito, a forma de ser)+ atenção + momentos de solidão + pouquinho de ciúme (só pra fazer ceninha, nada que realmente te tire o sono e te faça mal e possa te fazer bater em alguém) + banheira cheia de pétalas de rosas, espumas, musiquinha, velas e o amor. Aí sim. Te perde. Com motivo. Sem motivo. Mas vai. A felicidade não espera a gente resolver pular na banheira...
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