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Sábado à noite. Elas são maiores do que eu. Melhores. Mais bonitas. Mais fortes. Mais ousadas. Mais violentas. Mais resistentes. E eu estou me sentindo dominada por essa dupla: gripe e saudade.

Não há remédio. Gripe é vírus, até dá para tomar algo para aliviar os sintomas. Alivia, mas não cura, tem que esperar passar. Saudade? Existem paliativos, mas nada é eficaz. Saudade passa ou nós nos acostumamos com ela? Aprende-se a conviver (conformar?) com uma saudade? Não sei. Deitei no sofá e resolvi comer caramelos e toffes. Muitos deles, até a barriga doer. Nuca doendo, corpo doendo, cabeça pesada, nariz entupido, febre, tosse, espirro e o peito apertado. E a barriga doendo demais. Eu era a dona Dor.
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