Amor vincit omnia

By | 11:03
Eu sempre achei que um dia encontraria uma pessoa que valesse a pena qualquer sacrifício. Soa clichê, mas sou clichê. Você me encontrou e o amor me deu "muito prazer". Eu achava que já tinha amado, quando na verdade só tive paixões e buscas incessantes por pseudo-príncipes que, ao se atrapalharem e esquecerem as máscaras, se transformaram em sapos-ad-eternum. Eu te encontrei e o amor estava ali, perguntando se eu não o convidaria para entrar.


Perdoa pela falta de jeito, mas eu não soube direito o que fazer com ele. O natural, quando recebemos visitas, é convidá-las para entrar, oferecer-lhes um café, fazer sala. Mas não se faz sala para o amor, não é mesmo? Ele nem beijou a minha mão, só se apresentou. E eu fiquei ali com cara de alguma coisa que nem sei direito.


Você precisa saber o que representa para mim. Eu preciso conseguir mostrar, dizer, fazer algo por você. Você vale a pena. Ninguém se compara a você. Sem que eu percebesse você chegou em um lugar que ninguém mais alcançou.


Perdoa pela falta de jeito, eu estava preocupada demais com coisas sem sentido para percebê-lo de verdade, assim mesmo como você é. Mas quero dizer que você é meu príncipe, sem cavalo, sem chapéu, sem poções mágicas, sem escalar sacadas, sem beijos que salvam dos venenos. Com defeitos e medo, mas amado. Amado por ser somente quem você é.


Acabei dobrando na rua errada e me perdi de você. O amor ajudou a voltar para o trajeto exato. Por favor, me dê uma chance para lhe mostrar que nós podemos ser felizes no nosso castelo. Clichê, eu sei. Mas eu senti que estava na hora de fazer escolhas. E escolhi você, meu príncipe.


(não é encantado, mas é real)


(amor vincit omnia: o amor tudo vence)

Postagem mais recente Postagem mais antiga Página inicial