Até o ano que vem

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Daqui a pouco o ano termina. Com a ida dele, chega a expectativa. O desejo de fazer diferente, a vontade de modificar o que não está legal, a ânsia de crescer e abraçar todos os planos do mundo. Finais de ano servem de balanço, de balança. A gente vai e vem, o pensamento viaja, o coração faz retrospectiva, a memória guarda o que foi bom e tenta passar a perna na parte amarga. A gente pesa os lados positivos e negativos, sorrimos ao perceber que fizemos a coisa certa, choramos ao lamentar o que saiu do eixo.

Não tem jeito: todo fim de ano é a mesma coisa. Uns riem, outros choram, alguns riem e choram. Este ano, por exemplo, perdi meu avô e uma parte da minha avó. Ganhei uma casa nova e independência. Perdi alguns medos e ganhei outros. Realizei um sonho importante: meu primeiro livro. Conheci lugares bonitos e um pouco do inferno. Ganhei uma sobrinha linda e fofa. Ganhei entendimento. Ganhei experiência. Cheguei aos trinta.

Se eu for analisar as coisas boas e ruins, este foi um ano de aprendizado. Tive que lidar comigo mesma, com sentimentos sem nome, com uma nova forma de ver a vida. Tive que lidar com meu espelho e com alguns receios. E acho que estou me saindo bem. Espero que em 2011 eu realize meus novos sonhos e você, os seus. E que a gente se encontre de novo, do velho jeitinho de sempre.

Um feliz ano-novo, um feliz novo você. Até 2011!






P.S.: Volto no dia 4 de janeiro.
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