Rapidinhas

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Às vezes surgem certas reviravoltas na vida da gente. Num primeiro momento tudo parece meio nebuloso, gelado, vazio. Mas aos poucos o entendimento chega, os sentimentos se ajeitam e a paz se instala. A fé é que nunca pode nos abandonar, afinal, muitas vezes ela é só o que nos resta.


Na hora do aperto os verdadeiros amigos mostram as caras. Assim como na hora de colher os frutos adocicados das pequenas vitórias.


A gente aprende pouco a pouco a cada dia, através de alegrias, experiências, sofrimentos, pequenos percalços. É claro que seria muito melhor aprender através de sorrisos, mas as lágrimas nos mostram o que é preciso deixar para trás. Para sempre.


Uma das melhores coisas da vida é perceber com quem efetivamente podemos contar em qualquer situação. Isso alivia, conforta, acalma, ampara. E nos faz acreditar que sempre existe uma saída.


Ingenuamente, achamos que a vida da amiga é mais feliz que a nossa. Erroneamente, pensamos que a pessoa que está na nossa frente na fila do supermercado é mais sortuda que nós. Nos momentos mais tensos sempre pensamos que qualquer coisa é melhor e mais agradável que a nossa realidade, que muitas vezes se apresenta cheia de pedregulhos e dificuldades. Esquecemos que cada um tem o seu aprendizado, seus obstáculos, sua missão. E que não devemos julgar o outro ou sua vida pelo nosso olhar, que frequentemente é distorcido e irreal.


Diante de uma adversidade, nos perguntamos "até quando" ou "o que mais preciso aprender"? Esquecemos que aquelas situações que se repetem servem como aviso. É como se fosse um cartão amarelo que diz aperta-no-pause-e-reflete. Volta e meia precisamos parar para pensar no que estamos fazendo e para onde estamos indo. Para não repetir os mesmos erros.



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